Nova marca chinesa de carros elétricos vai conquistar a Europa em 2020

Os construtores chineses automóveis estão a tentar entrar no mercado europeu há vários anos, sem grande sucesso. Mas agora estão a mudar de estratégia e a tentar ser dos primeiros a estabelecer uma presença junto de um novo público que deseja ter os automóveis do futuro no dia de hoje. Assim, várias marcas chinesas, algumas novas, outras pertencentes a grupos já existentes, estão apostar em carros elétricos para tentar conquistar o interesse do público, como é o caso da nova marca ORA.

A ORA é a segunda tentativa da Great Wall Motors de marcar presença no mercado europeu. O grupo chinês está presente em vários países da Europa, de forma individual, mas sem uma estratégia centralizada, através de marcas e submarcas como a Wingle (pickups), Haval (SUVs) e Voleex (citadinos e familiares). Chegaram mesmo a participar no Dakar com um protótipo Haval pilotado pela estrela portuguesa das provas internacionais de todo-o-terreno, Carlos Sousa.

Agora, a Great Wall está a remodelar o seu portefólio de marcas, mantendo a Wingle e Haval, substituindo a Voleex pela Wey (com crossovers de luxo) e criando a nova ORA, que tem como objetivo vender automóveis elétricos. A ORA vai chegar à Europa em 2020 com o modelo R1, um modelo compacto de amparência semelhante ao smart forfour, e o R2, um citadino de dimensões aproximadas às do Fiat 500.

Entre 2021, a marca chinesa também deverá lançar o QS 1, um SUV coupé, que vai usar a mesma tecnologia dos carros elétricos da BMW. E em 2022 vai ser a vez do primeiro ORA equipado com células de combustível, alimentadas por hidrogénio. Esta nova estratégia baseada em carros elétricos da Great Wall vai permitir-lhes lutar na Europa contra rivais como a SAIC (que vai lançar modelos elétricos das suas marcas europeias, MG e Maxus), Geely (com os novos Lynk & Co, partilhando tecnologia com a Volvo), Byton e Thunder Power (duas marcas que vão apostar em força na Europa com modelos para um público exclusivo.